sexta-feira, 15 de junho de 2012

O GOVERNO DE TRANSIÇÃO PROJECTA O INICIO DO ANO LECTIVO 2012/2013 PARA 15 DE SETEMBRO

O governo de transição pretende começar o novo ano escolar no dia 15 de Setembro do ano em curso.

Segundo o novo escolar ajustado em virtude dos acontecimentos de 12 de Abril, este ano lectivo terá apenas dois períodos e termina no dia 6 de Julho, devendo as Provas Globais decorrer de 9 à 13 de Julho e a publicação dos resultados acontecer entre os dias 30 à 6 de Agosto. Oficialmente o ano vai terminar o seu  no dia 17 de Agosto.

Começar as aulas no dia 15 de Setembro é uma iniciativa saudável,mas ilusória  tendo em conta a realidade.

Muitas escolas não dispõem de infraestruturas que permitem o funcionamento normal das aulas neste período, sobretudo as escolas primarias tanto no capital e no interior a não ser o governo venha construir ou reabilitar estas escolas.

Por outro as questões dos salários para diferentes categorias de professores poderá pôr em risco esta data. 

A ver vamos!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

AS AULAS PODEM RETOMAR NA SEGUNDA-FEIRA

O ano lectivo 2011/2012 poderá ser salvo politicamente, pelo  menos é o que se pretende com o recomeço das aulas previsto para esta segunda-feira, dia 11 de Junho.

Segundo os responsáveis do Ministério da Educação, já são criadas as condições para os professores voltem as salas de aulas, isto porque o governo de transição conseguiu pagar ontem dois meses de atrasados aos professores novos ingressos, contratados, reintegrados e doentes.

Ja ontem, os responsáveis da Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau (CONAEGUIB) lançaram um apelo através de órgãos da Comunicação aos alunos para irem às suas escolas na segunda-feira.

Para já  este ano lectivo terá apenas dois períodos ao contrario do ano transacto, tendo em conta a paragem de mais de dois meses devido a situação do golpe de 12 de Abril e das reivindicações dos sindicatos do sector do ensino, o que significa que os professores regressam às salas de aulas só para concluir o segundo período que estava quase no seu termino antes do golpe e preparar as Provas Globais, já que não se realizaram os Exames Nacionais.

Resta saber se os alunos vão responder ao apelo lançado, pois a maioria acha que não há aproveitamento neste ano escolar.

GOLPE DE ESTADO DE ESTADO DE 12 DE ABRIL DEVE-SE A TRANSPARÊNCIA E HONESTIDADE DE DESEJADO LIMA DA COSTA

O Presidente da CNE formalmente até hoje, disse hoje na sede do PAIGC que o golpe de estado de 12 de Abril foi motivado pela sua transparência e firmeza em publicar os resultados eleitorais conforme a vontade popular.

"Foi intimidado varias vezes em inverter os resultados eleitores, mas como sou crente, manteve-me intransigente na verdade" afirmou Lima da Costa perante centenas de militantes e simpatizantes do partido libertador, elementos da FRENA GOLPE e responsáveis sindicais. 

Para o Presidente da CNE, o sistema montado na CNE não permite fabricar votos de quem quer que seja, portanto é falso as alegações de 5 candidatos em como houve fraudes eleitorais.

Falando aos presentes, Desejado Lima da Costa fez uma cronologia do processo eleitoral de 18 de Março, onde todos os representantes dos candidatos testemunharam a fiabilidade do processo.

"Tudo se consumou na morte do coronel  Samba Djalo e no dia seguinte perguntei ao CEMGFA sobre o ocorrido e se pudesse garantir a segurança para a conclusão do processo eleitoral o que aceitou, mas desconfiei-me nas suas palavras e na altura avisei ao então PR Interino, Raimundo Pereira que ia pedir a ONU para assegurar a conclusão das eleições", rematou Lima da Costa.

Por outro lamentou o seu refugio na sede da União Europeia e da forma como foi vandalizada a sua residência, perguntado" o que é que fiz para merecer tudo isso? Por apostar na verdade? Mas um dia DEUS fará a sua justiça".

Lima da Costa agradeceu o apoio do seu partido, da FRENAGOLPE e de todos os cidadãos que se solidarizaram com ele durante estes momentos difíceis da sua vida.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

SENEGAL APERTA O CERCO A POPULACAO DO SECTOR DE BEGENE

A situação alimentar na fronteira entre a Guiné-Bissau e o Senegal, concretamente no sector de Begene esta sob pressão.

Depois das autoridades guineenses terem decidido sobre a não exportação de castanha via terrestre (passando pelo Senegal) os senegaleses responderam com interdição de compra de arroz do Senegal para Guiné-Bissau.

Actualmente o saco de arroz de 50 kg oscila no Senegal entre 14500 à 15000 fca( mais barato) o que obriga muitos consumidores guineense a pautarem na compra deste cereal no Senegal e com esta decisão, a população na fronteira poderá sofrer muito.

Apesar desta decisão, a população consegue  por enquanto comprar e transportar arroz a través de caminhos clandestinos para o seu consumo.