quinta-feira, 7 de novembro de 2013

quinta-feira, 25 de abril de 2013

"Os sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem o que dizem "


As recentes declarações e acusações do Governo de Transição da Guiné-Bissau em como tinha provas de envolvimento de governo cabo verdiano no tráfico de armas os rebeldes de Casamance, são infelizes e infantis.
Como um governo responsável e que quer ter credibilidade a nivel interno e externo, entra nestas infantilidades? O Governo de Transição (GT) parece que esqueceu todos os guineenses têm ainda uma memória fresca, apesar de triste do conflito militar de 7 de Junho de 1998, cujo uma das causas foi a  venda de armas entre a parte governamental na altura e os insurrectos de Ansumane Mané e Koumba Yala.
Demais, por quê só hoje fazer tais acusações? Só depois de perderem um grande apoiante do golpe e do perigo que paira sobre os restantes? Não... não devia ser esta a estratégia deste governo ,que apesar de tudo nos dirige.
Há que arranjar meios para contestar uma situação e nao arranjar bodes expiatãrios que não nos ajuda em nada, senão em nos tornar ainda  mais irresponsáveis face aos nossos vizinhos.
Ao envolver o Cabo Verde na detenção de Bubo, o GT nos mostra duas coisas: nao podem garantir garantir segurança a nenhum cidadao e não tem nenhum poder de dessuasão sobre qualquer eventual ataque de uma força estrangeira contra o nosso estado.
Parece que os homens de 12 de Abril não compreenderam ou não querem aceitar os conselhos dados pelo José Ramos Horta “ Não criem problemas com vizinhos” ou não sabem o que dizem.
                                                                      

quarta-feira, 24 de abril de 2013

E SE MALAM BACAI ESTIVESSE VIVO, SERIA INOCENTE DO NARCOTRÁFICO?

O FIM DE UMA GERAÇÃO DE NARCOGOLPISTAS?




Os recentes acontecimentos ocorridos no país podem ser o prenúncio de um fim de narcogolpistas na Guiné-Bissau.
Com entrada em cenas dos americanos, o grupo de quinta coluna e dos narcotraficantes poderá sofrer um duro revés ,mais duro do que dos jihadistas malianos e do Al Qaeda após a morte do mais temível terrorista, Osama Ben Laden.
Este pequeno país da costa ocidental africana, cujo o percurso histórico foi muito sombrio ao longo de quatro décadas da sua independência.
Um país com grandes potencialidades agrícolas e com recursos naturais suficientes para que cada cidadão pudesse ter pelo menos quatro refeições diárias caso tivéssemos uma gestão responsável e transparente da coisa pública.
Esta falta de transparência associado ao elevado índice do analfabetismo da sua população criaram bases para uma desorganização do aparelho do estado e, consequentemente ao enriquecimento ilícito pela parte de alguns dirigentes políticos/militares e, o punho de espingarda é principal meio para ascenção ao poder de principais atores da vida política, tornando num estado de maquiavelistas, de intrigas, nepotismo e clientelismo político.
A medida que o tempo passa, os guineenses (alguns) vão aprendeno o mal e recalcando a inveja e ódio ao próximo, perdendo de vista a tal: Unidade e Luta com que o PAIGC, partido libertador veio de Boé e com que muito de nós sonhava para que esta geração de hoje pudesse ter uma vida condigna, aliás nos primeiros anos da independência, já se viam os frutos desta Unidade e Luta com infraestrutras industriais em quase todos os grandes centros urbanos.
O maior período de desgraça foi justamente o 14 de Novembro de 1980, no tal Movimento Reajustador que não reajustou senão os seus próprios mentores e criou monstros e diabos. Como não há 1 sem 2, houve a mais estúpida guerra, o 7 de Junho de 1998. Que muitos reivindicaram ser mentores e até hoje estão impunes e de mais, arrogam-se de políticos de carisma sem pensar em milhares de vítimas mortais, físicas e psicológicas e de sequelas que deixou em muitas famílias.
Após o fim desta guerra, a maioria dos guineenses guiados pelo coração e sem norte, deram o seu voto àquele que viria a ser maior PALHAÇADA PALACIANA jamais conhecido no mundo, Koumba Yalá, o mais desorganizado e inocente dirigente que uma nação teve.
Este homem que sementou e incutiu na mente de seus comparsas o tribalismo, a corrupção, o ódio e como se isso não lhe bastasse, tentou e conseguiu mobilizar e apoderar-se de alguma franja das nossas gloriosas FARP, aproveitando do fator étnico-tribal e de fraco nivel de altas chefias militares.
O reinado de Koumba Yala criou problemas sérios na administração pública guineense, funcionários fantasmas, desvios de procedimento, “serpente nguli dinhero”, promoção de chefias militares,dezenas de generais em apenas 11 meses de guerra, guerra essa que a denominada Junta Militar (que juntou todos os malfeitores e criminosos a sua volta) só conseguiu vencer, com a saída das tropas do Senegal e da Guiné-Conakry deixando o então presidente Nino Vieira, um destemido antigo combatente sozinho.
Nino Vieira não perdoara a humilhação sofrida face aos homens de Koumba Yalá e de Ansumane Mané.
Do seu exilo em Portugal, Nino criou e conseguiu todos mecanismos que lhe permitiram voltar com intuito de vingar os que lhe destronaram do poder, só que esqueceu que o tempo passa e o poder também acaba.
Desafiando tudo e todos, Nino voltou, recenseou-se, concorreu e venceu a segunda volta das eleições renhidamente disputada com o homem que o substituiu na Presidência, Malam Bacai Sanha depois da sua queda e, perante contestações e apoio dos militares e Koumba Yalá, Nino foi investido Presidente da República, numa ceremónia sem honrosa presença de um Presidente estrangeiro, mesmo o presidente do Senegal, um dos países que sempre o tinha apoiado, não se dignou de deslocar-se a Bissau. Com um entourage de dinamite, Nino Vieira foi obrigado a demitir o governo do PAIGC liderado por Carlos Gomes Júnior que tinha vencido a um ano atrás, as Eleições Legislativas e cuja governação estava a ser muito bem apreciada tanto a nivel nacional como internacional.
Mas Nino tinha montado a cilado para os homens de Junta Militar, pouco meses após a sua investidura, o país foi o palco de desembarque de toneladas de droga, lembra-se de caso Biombo. O mais estranho nesta história é o envolvimento ativo de altas chefias militares neste negócio ilícito. A partir desta data, o quotidiano dos militares e alguns políticos passou a ser: o narcotráfico, assalto ao poder para facilitar o “affaire” dos narcotraficantes.
Em poucos anos, em Bissau e subúrbios nota-se construções de edifícios milionários cujo proprietários na sua maioria são militares e altos dirigentes políticos que sistematicamente levantam vozes em como as estruturas miltares estão em péssimas condições.
Quanto vezes, o agora indiciado no nacoterrorismo, António Indjal afirmou durante as visitas que fez às diferentes instalações militares criticou o estado avançado de desagradação em que estas se encontram? Fê-lo com angolanos, CEDEAO e muito recentemente a quando da chegada de Ramos Horta. Mas quantas construções tem este homem? Quelelé, Enterramento, Antula, Mansoa, Ingoré, Potche Sinho, etc.
Rapidamente a Guiné-Bissau passou a ser considerado um ESTADO NARCOTRAFICANTE.
No entanto, foram lançado avisos aos homens de uniformes para o perigo desta prática, mas fizeram-se de ouvidos surdos. Conferências de imprensa para desmentir o seu envolvimento nesse assunto e até acusaçõe de que os Estados Unidos estariam a querer denegrir a boa imagem da Guiné-Bissau e dos seus homens valentes e, como ainda são incensatos pediram na altura que os EUA mostrassem provas, até o próprio Presidente Malam Bacai Sanha,que a sua alma descanse em paz, estava ao lado dos narcotraficantes quando toda a comunidade internacional denunciou o levantamento de 1 de Abril de 2010 e condenou a nomeação de Antonio Indjal e Bubo Na Tchuto, respetivamente Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas e de Chefe de Estado Maior de Armada, apontados na altura como narcotraficantes e criminosos, Bacai afirmou e cito “Guiné-Bissau é um estado soberano”
Com a decapitação de Zamora Induta, o terreno estava propício para as atividades de narcotráfico: antigas pistas de aviação rurais foram reabilitadas e novas construidas.
O poder do executivo estava cada vez mais fragilizado, pois todo-poderoso Antonio Indjal dominava o país e Bubo Na Tchuto tinha domínio absoluto do nosso mar.
As atividades terroristas de AQMI estavam a intensificar-se no Sahel e na subregião ,e as principais fontes de receita eram a droga e tráfico de arma, Guiné-Bissau era um terreno fértil para ações de terroristas e narcotraficantes.
Semanalmente registavam-se aterragens de aviões de pequeno porte em locais inapropriados e com carregamento duvidoso, já não era dúvida para ninguém que a droga tinha dominado o nosso quotidiano. PJ tentou reagir, mas alguem mais forte estava no comando das operações de narcotráfico, perante telefonemas anônimos, ameaças aos seus agentes, Lucinda Gomes Aukharié, ex-diretora de PJ não resistiu e pediu demissão.
A nivel interno externo, o governo de Carlos Gomes Júnior (CADOGO) tinha bons indicadores económicos e principais doares da Guiné-Bissau estavam a seguir com satisfação a evolução económica do país.
Este apreço da CI ao governo de CADOGO criou inveja e ódio dos seus opositores, rapidamente, as baterias foram viradas para a Presidência, a denominada Oposição Unida tentou influenciar o defunto presidente Malam Bacai Sanha a demitir o governo de CADOGO, mas este ciente da popularidade de CADOGO e da sua boa relação com a CI, não consentiu ao pedido, contudo não facilitou a relação entre a Primatura e a Presidência. De pedido de demissão do governo ao PR passou para marchas com acusações infundadas ao chefe de governo de mentor de assassinatos de Nino Vieira, Tagme Na Uae, Helder Proença e Baciro Dabó. Bissau estava em polvorosa, os orgaos de comunicação social passaram a ser tribunais onde se fazem todas as acusações e denúncias a governação do principal alvo a atingir, CADOGO, como se isso não bastasse, criaram pretexto em acusar Angola de querer envolver-se nos assuntos internos da Guiné-Bissau através da sua missão militar-MISSANG que se encontrava no país há um ano. De imediato, as FARP tomaram partido dos opositores, Daba Na Ualna, porta-voz do Estado Maior, veio ao público dizer que a MISSANG não estava a cumprir a sua missão e que esta se interessava mais no apoio ao CADOGO e de eventual ataque contra as nossas Forças Armas, foi a gota a gota de água que fez transbordar o copo. Em todas estas palhaçadas, o povo guineense na sua esmagadora maioria continuava a dar o seu apoio firme e confiança ao homem forte do PAIGC, aliás, isto foi aprovado nas Eleições Presidenciais Antecipadas de 18 de Março de 2012 em que este teve uma grande vantagemsobre seus adversários.
Estava lançada pôlvora, cinco dos candidatos humilhantemente derrotados, em desafio a tudo e a todos, recusaram aceitar a derrota. Pretexto “fraudes eleitorais”, com falta de provas, o Supremo Tribunal da Justiça e a CNE validam os resultados da 1ª volta.
Marcada a data da sgunda volta em que CADOGO fora obrigado a disputar com Koumba Yalá, líder dos cinco, comandante e instigador das FARP após o conflito militar de 7 de Junho. Este recusa ir disputar o escrutínio e em tom de ameaça disse que não haverá segunda ,e caso alguém tentasse assumiria as consequências porque tinha ordenado suas bases para atuar, horas depois, CADOGO foi detido, é o golpe de estado: a maior derrota dos guineenses. Um punhado de guineenses rapidamente se reuniram com os autores de golpe; conclusão formação de um novo governo e Nhamdjo designado Presidente de Transição e CADOGO estava fora do baralho.
Os narcotraficantes estavam livres e imunes de qualquer perseguição e denúncia pela parte de novas autoridades de Bissau.
Bissau começou a ser palco de investida de empresário de todas as nacionalidades, a exibição e ganância era bem marcannte na cara dos narcotraficantes e dirigentes. O novo governo tinha fundos para tudo, mal havia falta de combustivel alguém dava seu apoio mas sob anonimato.
Os Estados Unidos foram os primeiros a relacionar o golpe de 12 de Abril com o narcotráfico e condenar veemente esta atitude anti-democrática perpetrada pelos homens de António Indjal, a quem já tinha considerado como um narcotraficante e altamente perigoso.
Como já estava montado toda máquina para destruiçao da rede, num jogo de esperteza que sempre nortearam os americanos, veio o famoso Runk Russel e na maior “inocência de ignorantes”, como disse o consagrado jornalista guineense, Joao de Barros, os golpistas se regozijara disto e foi tido como principal vitória contra CPLP e CADOGO; engano, mas grande engano!
Este homem, um alto agente de luta contra narcotráfico, não teve nenhuma dificuldade em penetrar na nebulosa rede dos narco guineenses, entrou, viu e controlou tudo.
Reuniões secreta, casernas, restaurantes/cafés, “toca tchur”, almoços, jantares, ceremónias de lavagem e casamentos, hóteis tudo tinha sido controlado pelos agentes infiltrados do DEA equipados com as mais altas e sofisticadas tecnologias de investigação.
Reunidas todas as provas, com gravações áudios e videos com envolvimento de altas chefias e dirigentes do país, era uma questão de tempo para lançar a operação fatal contra os narcotraficantes ligados as FARC, uma organização terrorista, segundo o governo dos EUA.
Se até aqui muita gente tinha dúvidas sobre as causas do golpe de estado de 12 de Abril e de que as pessoas fizeram da Guiné-Bissau um narco-estado, com recentes detenções de Bubo Na Tchuto e acusações de narcoterrorismo contra o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, Antonio Indjal, então “lala quema kau di sugundi ka ten”.
Demais, o suposto envolvimento do presidente da República de Transição, Serifo Nhamado, da sua longa ausência no país e do chefe do governo, Rui Duarte de Barros, deixa ainda mais confuso e atrapalhado os autores e apoiantes do golpe.
Como diz um provérbio chinês: “O cão não ladra por valentia, mas sim por medo”, então, percebe-se muito bem o motivo de recentes declarações das autoridades golpistas; tanto o Governo, a Presidência e mais estranhas de todas estas, são as do titular do Ministério Público.
O por quê do tal nervosismo? A operação que conduziu a detenção de Bubo e de seus homens de confiança ocorreu simultânemante em outros países da África e da América, aí também foram presas pessoas influentes,mas não ouvimos e nem se quer a imprensa estrangeira relatou a reação dos dirigentes destes países, sera que as pessoas que foram presas por aí não são cidadãos? Como um governo que diz ser legalista se deixa induzir em erros de tamanha envergadura?
Agora perebemos perfeitamente que o Ministério Público não estão ao serviço do Estado da Guiné-Bissau, mas sim em representação do golpista Nhamadjo.
Ao porta-voz do Estado-maior, a melhoria coisa que as Forças Republicanas que ele julga ser é entregar Indjal aos americanos, todo este show não vos garante nada e muito menos o povo guineense vai acudir.
O país que se debate com prolemática de droga e de politicos ou militares que cometeram maiores atrocidades contra o seu próprio povo e que vivem para seu benefício pessoal delapidando todo o bem de estado, está a beira de tomar um rumo certo, pois os dias de narcotraficantes e politiquentes estão contado e podem ter certeza de um fim iminente triste... muito triste!
Pois nenhum deles pode escapar a justiça americana, Saddam caiu, Bin Laden e muitos outros tiranos, não será este grupinho em debandada, porque não tem nem legitimidade e nem apoio popular que vai escapar ao Tio Sam.









sexta-feira, 8 de março de 2013

DIA DA MULHER



Dia da Mulher com Eneida Marta e Nancy Vieira no Centro Cultura Franco-Bissau-Guineense
Para comemorar o dia Internacional da Mulher o CCFBG realiza um concerto musical com as vozes de ouro: Eneida Marta e Nancy Vieira esta noite a partir das 21 horas.
Bilhete: 5000 f CFA e 3000 f CFA (aderentes do CCFBG)
Não perca grande noite de concerto!

VALE PENA CONTINUAR A CELEBRAR O DIA DA MULHER?


Dia Internacional das Mulheres ou de direitos das mulheres, é comemorado em 8 de Março Ele tem a sua origem nos eventos protagonizados pelas mulheres no início do século XX na Europa e nos Estados Unidos exigindo igualdade de direitos, melhores condições de trabalho e direito de voto.
Foi formalizado pela Organização das Nações Unidas em 1977 convidando todos os países do mundo para celebrar um dia para o feminismo.
Dia da Mulher é reconhecidos pela ONU. É um dia de eventos ao redor do mundo: a oportunidade para reivindicar igualdade e fazer uma avaliação sobre a situação da mulher na sociedade. Tradicionalmente os grupos e associações de mulheres ativistas preparam manifestações em todo o mundo para obter a sua demandas, melhorar a situação das mulheres comemorar vitórias e avanços.
Passado mais de um século desde esta grande revolução e, num momento em que já se passou da fase de emancipação da mulher para a igualdade de género por quê continuar a celebrar o dia da mulher? Se bem que ela já é considera igual ao homem, inteletual e profissionalmente?
O mundo civilizado não precisa de celebrar mais esta data, pois já não é de actualidade seus motivos, as mulheres já conquistaram o que merecem e não podem continuar a ser rebocadas pelos homens.
Estas celebrações hoje em dia não passam de simples formalidades, pois na prática esta festa/data é só para instituições ou associações legalmente constituidas, as verdadeiras mulheres labutam em diferentes atividades quotidianas para o sustento da familia.
Não tem mais sentido o dia da Mulher, mas sim o dia de todos nós (homens e mulheres), senão, não é realiístico a igualdade de género do que tanto se fala hoje e que todos aceitamos como uma realidade.

Bom dia da Humanidade!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

DESENTENDIMENTO NA TRANSIÇÃO PODE CRIAR UM NOVO CONFLITO NA GOVERNAÇÃO

Alguns políticos ou individualidades que apoiaram o golpe de estado de 12 de Abril estão desulididos com a transição em curso no país.
Prova disso é a antagonia ao governo de transição que mostra o actual Presidente de ANP, Ibraima Sory Djalo. Ainda nesta semana, teceu duras críticas ao actual governo sobre a não apresentação do OGE ao parlamento assim também advertiu que em breve este governo poderá não suportar o pagamento da salário.
No entanto, esta volta face não é de estranhar, porque é bem sabido que entre as pessoas que apoiaram o golpe/seja a saida de CADOGO cada tinha os seus interesses em conseguir algum a proveitamento político, agora uma vez que este primeiro objectivo alcançado cada qual puxa ao seu lado o maior bolo o que provoca todo esse descontentamento entre eles. Certamente isso poderá provocar mais uma outra situação de força no cenário político guineense, não vai tardar.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

OUTRA VEZ EM GREVE!

O sector do ensino está outra vez a ser fustigado com a greve decretada por dois sindicatos dos professores afectos ao sector.
A greve que começou na segunda-feira é projetada por 30 dias, os sindicatos reclamam como tem sido hábito o cumprimento dos acordos alcançados em Novembro passado, nomeadamente: afectivação, mudança de letra, pagamento e liquidação de dívidas aos professores doentes, novos ingressos e contratados assim como o pagamento de diuturnidade inerente a carreira docente.
De segunda até hoje não se chegou a nenhum acordo que pudesse dar por findo esta paralização que atrasa o nosso ensino.
No entanto, já ontem, a Confederção Nacional de Associações Estudantis da Guiné-Bissau ameaçou realizar uma vigília junto do Parlamento, Presidência da República e no Palácio para exigir o cumprimento de um dos direitos elementares do cidadão que é o acesso e garantia a uma educação condigna, conforme consagrado na  nossa constituição.

GOVERNO DE CEDEAO QUER PERMANECER POR TEMPO INDETERMINDADO

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

POLITICOS PREENCHEM A AGENDA DE ANTONIO INDJAI


Nos últimos dias, a pessoa que mais tem audiências em Bissau é o General António Indjai.
Todo este aparato de políticos é nada mais que ver o seu nome manter ou constar na nova remodelação que vai ser dentro de dias.
Segundo uma fonte, na Estado Maior e residêncial pessoal deste, ha muita gente a querer avistar-se com o general para poder conseguir “Curo” o que leva muita intriga entre os políticos sobre o fulano e beltrano

JOMAV DETIDO E ENTREGUE AO MP


O ministro das Finanças do Governo da Guiné-Bissau deposto no golpe de Estado de 12 de abril foi detido ontem em Bissau e esteve hoje a ser ouvido pelo Ministério Público, disse à Lusa fonte judicial. José Mário Vaz era o ministro das Finanças no Governo de Carlos Gomes Júnior e não tem estado na Guiné-Bissau, onde regressou há menos de um mês. Foi detido na segunda-feira na sua terra natal, Calequisse, a norte de Bissau, segundo a fonte para evitar que saísse de novo do país.

As autoridades judiciais, disse a fonte, querem saber o paradeiro de uma ajuda orçamental angolana de 12,5 milhões de dólares (9,1 milhões de euros) que nunca chegou a entrar nos cofres do Estado. “Esse dinheiro não se repercutiu nas Finanças, o apoio orçamental não apareceu, não há rastos, é preciso que ele explique o paradeiro”, disse a fonte, acrescentando que o ministro deposto também deve explicar o porquê de não haver pagamento de renda do edifício onde está atualmente a funcionar a RTP-África. A fonte salientou que Mário Vaz foi detido para ser ouvido pelo Ministério Público e que só depois das investigações se poderá ou não aplicar uma pena. “Pode ficar em liberdade, ou ficar com termo de identidade e residência”, disse.

O termo de identidade e residência foi aplicado também nos últimos dias a Odete Semedo, que era chefe de gabinete de Raimundo Pereira, Presidente interino deposto no golpe de Estado de 12 de abril do ano passado. Odete Semedo, disse a fonte, terá levantado, em dois meses, 350 milhões de francos CFA (mais de 500 mil euros). “A quatro de abril do ano passado levantou no banco 200 milhões de francos (305 mil euros). Não se sabe para quê”, explicou. Questionada sobre se o Ministério Público está a perseguir elementos ligados ao anterior Governo a fonte disse que não e acrescentou que do atual Governo já foram ouvidos três ministros. “Fernando Vaz, ministro da presidência, José Biai, ministro da Economia, e Abubacar Demba Dahaba, ministro das Finanças, já foram ouvidos pelo Ministério Público no âmbito da investigação de vários casos”, disse a fonte. LUSA

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

PA RECIBE SALÁRIO DE JANEIRO I BICHA NA TESOURO


Os funcionário do Ministério da Educação Nacional que recebem o salarial igual ou superior a 50000xof que ainda não têm conta bancária actualizada vão receber no Tesouro.
Esta é uma decisão que foi tomada pelo Ministro das Finanças que obriga a bancarização dos salários para os montantes mencionados.
Os efeitos desta decisão já se sentem na Educação, pois muitos funcionários que esperavam poder receber seus ordenados hoje, terão que pacientar, continuar a individar e marcar bichas a partir de amanhã nas instalações do Tesouro.
Segundo uma nota informativa que foi publicada no dia 7 de Janeiro e que estranhamente só ontem à tarde é que chegou nalguns liceus de capital e noutros ainda não, o governo decide que todos os funcionários  com o salário igual ou superior a 50000xof devem ter conta bancária actualizada para a bancarização dos salários o a partir deste mês de janeiro o que muitos funcionários ainda não fizeram por desconhecimento da medida.
Ainda consta na nota que qualquer funcionário que não regularizar a sua conta bancária no prazo de 90 dias poderá ver seu nome retirado no banco de dados do Ministério das Finanças.
Se esta decisação prevalecer é caso para dizer que não haverá aulas em toda a Guiné, pelo menos nestes dias, pois os funcionários abrangidos por esta medida pormais  longe da cidade que estejam vão-se deslocar a Bissau e usufruir dos seus salários, num momento em que se está a ultimar o primeiro trimestre.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

MEMORIA A AMILCAR CABARL

ILHA

- um poema de Amílcar Cabral - Praia, Cabo Verde, 1945 -

                Tu vives — mãe adormecida —  
                nua e esquecida,
                seca,
                fustigada pelos ventos,
                ao som de músicas sem música
                das águas que nos prendem…  
 
                Ilha:  
                teus montes e teus vales  
                não sentiram passar os tempos  
                e ficaram no mundo dos teus sonhos  
                —    os sonhos dos teus filhos   —  
                a clamar aos ventos que passam,  
                e às aves que voam, livres,  
                as tuas ânsias!  
 
                 Ilha:  
                colina sem fim de terra vermelha  
                —    terra dura   —  
                rochas escarpadas tapando os horizontes,  
                mas aos quatro ventos prendendo as nossas ânsias!


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

FORMANDOS DA ESCOLA NACIONAL DE SAUDE NA MENDICIDADE


Há já quase um ano que os formandos na Escola Nacional de Saúde (ENS ) diambulam sem colocação (receberam seus diplomas em 14 de Fevereiro de 2012).
Fazendo todos os corredores legais para afectação, nada foi feito até então e estes continuam na situação dificil de estágiarios e sem remuneração.
Brevemente, o Ministério da Saúde e de Solidariedade Social enviou uma proposta em que estes formando seriam colocados a trabalhar durante 5 meses sem remuneração e subsídio decolocação, como tem sido hábito nos últimos tempos, facto esste que não agradou aos formandos que convocaram uma reunião ao princípio desta tarde para manifestar a sua indignação.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Grupo Cultural 14O de Ingoré conquistou primeiro lugar no Festival de Valorização Cultural de Boudié, no Senegal





Na sua segunda participação no festival bienal de Diiredji que decorreu entre os dias 27 a 29 de Dezembro de 2012, o Grupo Cultural 140 de Ingoré que foi considerado melhor mensageiro de paz.
Organizado pela  comunidade rural de Djirédji (Senegal), no festival participaram 9 grupos senegaleses de Casamança incluindo 140 de Ingoré que vibrou o palco de festival durante o último dia de festival.
140 é um grupo cultural que é muito popular em Ingoré e sobretudo em Casamança onde a sua presença é desejada em quase todos os eventuais culturais.
Para o seu lider, Mutaro Mané " é uma grande honra para mim e para toda a Guiné-Bissau para neste festival e receber este titulo".
Durante o festival, foram realizados vários eventos culturais e religiosos, sendo o primeiro dia preenchido por uma conferência religiosa onde participaram ONG’s e autoridades senegalesas
Boudié é uma zona da região de Sedhiou onde se situa Djirédji, uma pequena localidade cuja principal actividade económica é a pesca.
Se tudo correr como previsto este grupo podera participar num outro festival que vai se realizar em Sedhiou ainda neste mês de Janeiro.