quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

DESENTENDIMENTO NA TRANSIÇÃO PODE CRIAR UM NOVO CONFLITO NA GOVERNAÇÃO

Alguns políticos ou individualidades que apoiaram o golpe de estado de 12 de Abril estão desulididos com a transição em curso no país.
Prova disso é a antagonia ao governo de transição que mostra o actual Presidente de ANP, Ibraima Sory Djalo. Ainda nesta semana, teceu duras críticas ao actual governo sobre a não apresentação do OGE ao parlamento assim também advertiu que em breve este governo poderá não suportar o pagamento da salário.
No entanto, esta volta face não é de estranhar, porque é bem sabido que entre as pessoas que apoiaram o golpe/seja a saida de CADOGO cada tinha os seus interesses em conseguir algum a proveitamento político, agora uma vez que este primeiro objectivo alcançado cada qual puxa ao seu lado o maior bolo o que provoca todo esse descontentamento entre eles. Certamente isso poderá provocar mais uma outra situação de força no cenário político guineense, não vai tardar.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

OUTRA VEZ EM GREVE!

O sector do ensino está outra vez a ser fustigado com a greve decretada por dois sindicatos dos professores afectos ao sector.
A greve que começou na segunda-feira é projetada por 30 dias, os sindicatos reclamam como tem sido hábito o cumprimento dos acordos alcançados em Novembro passado, nomeadamente: afectivação, mudança de letra, pagamento e liquidação de dívidas aos professores doentes, novos ingressos e contratados assim como o pagamento de diuturnidade inerente a carreira docente.
De segunda até hoje não se chegou a nenhum acordo que pudesse dar por findo esta paralização que atrasa o nosso ensino.
No entanto, já ontem, a Confederção Nacional de Associações Estudantis da Guiné-Bissau ameaçou realizar uma vigília junto do Parlamento, Presidência da República e no Palácio para exigir o cumprimento de um dos direitos elementares do cidadão que é o acesso e garantia a uma educação condigna, conforme consagrado na  nossa constituição.

GOVERNO DE CEDEAO QUER PERMANECER POR TEMPO INDETERMINDADO

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

POLITICOS PREENCHEM A AGENDA DE ANTONIO INDJAI


Nos últimos dias, a pessoa que mais tem audiências em Bissau é o General António Indjai.
Todo este aparato de políticos é nada mais que ver o seu nome manter ou constar na nova remodelação que vai ser dentro de dias.
Segundo uma fonte, na Estado Maior e residêncial pessoal deste, ha muita gente a querer avistar-se com o general para poder conseguir “Curo” o que leva muita intriga entre os políticos sobre o fulano e beltrano

JOMAV DETIDO E ENTREGUE AO MP


O ministro das Finanças do Governo da Guiné-Bissau deposto no golpe de Estado de 12 de abril foi detido ontem em Bissau e esteve hoje a ser ouvido pelo Ministério Público, disse à Lusa fonte judicial. José Mário Vaz era o ministro das Finanças no Governo de Carlos Gomes Júnior e não tem estado na Guiné-Bissau, onde regressou há menos de um mês. Foi detido na segunda-feira na sua terra natal, Calequisse, a norte de Bissau, segundo a fonte para evitar que saísse de novo do país.

As autoridades judiciais, disse a fonte, querem saber o paradeiro de uma ajuda orçamental angolana de 12,5 milhões de dólares (9,1 milhões de euros) que nunca chegou a entrar nos cofres do Estado. “Esse dinheiro não se repercutiu nas Finanças, o apoio orçamental não apareceu, não há rastos, é preciso que ele explique o paradeiro”, disse a fonte, acrescentando que o ministro deposto também deve explicar o porquê de não haver pagamento de renda do edifício onde está atualmente a funcionar a RTP-África. A fonte salientou que Mário Vaz foi detido para ser ouvido pelo Ministério Público e que só depois das investigações se poderá ou não aplicar uma pena. “Pode ficar em liberdade, ou ficar com termo de identidade e residência”, disse.

O termo de identidade e residência foi aplicado também nos últimos dias a Odete Semedo, que era chefe de gabinete de Raimundo Pereira, Presidente interino deposto no golpe de Estado de 12 de abril do ano passado. Odete Semedo, disse a fonte, terá levantado, em dois meses, 350 milhões de francos CFA (mais de 500 mil euros). “A quatro de abril do ano passado levantou no banco 200 milhões de francos (305 mil euros). Não se sabe para quê”, explicou. Questionada sobre se o Ministério Público está a perseguir elementos ligados ao anterior Governo a fonte disse que não e acrescentou que do atual Governo já foram ouvidos três ministros. “Fernando Vaz, ministro da presidência, José Biai, ministro da Economia, e Abubacar Demba Dahaba, ministro das Finanças, já foram ouvidos pelo Ministério Público no âmbito da investigação de vários casos”, disse a fonte. LUSA