Dois dias após a divulgação dos acordos sobre a criação do Conselho Nacional, órgão que substitui a Assembleia Nacional Popular (ANP) e da nomeação dos respectivos dirigentes para o período de transição o consenso parece estar longe de ser alcançado.
Ontem, o indigitado presidente de transição, o derrotado nas ultimas eleições presidenciais de 18 de Março, Manuel Serifo Nhamadjo veio ao publico afirmar que não foi contactado para assumir nenhum cargo neste período conturbado e que ANP não foi destituída.
Ja hoje, neste momento o actual presidente em exercício de ANP uma reunião na sede deste órgão legislativo com os partidos políticos como forma de buscar uma saída constitucional à crise instalada com o golpe de estado de 12 de Abril o que contraria as declarações veiculadas antes ontem em como já foi encontrada uma solução que permita a transferência de poderes aos civis.
O certo é que os golpistas e os seus apoiantes já estarão a recear as condenações internacionais manifestadas pela quase totalidade de organismos internacionais e eventual envio de forças de estabilização ou de interposição conforme o termo preferido.
Publicado por Iarés Mané
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