quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Governo em volta face com o SINAPROF


O governo considera de ilegal a greve de SINAPROF

A greve que está ser verificada no sector do ensino público guineense não obedece as normas legais, assim julgou o Ministro de Educação, Artur Silva ao reagir ontem sobre a greve que paraliza outra vez o ensino público, numa conferência de imprensa conjunta com o ministro das finanças da função pública e dos Transportes.
Para este governante, o sindicato não cumpriu com o prazo legal antes de decretar qualquer paralização laboral.” O SINAPROF deve reconhecer o esforço que o governo tem vindo a fazer para a melhoria de condições de vida da classe docente”, frisou o responsável máximo da educação.
Para o ministro das finanças, José Mario Vaz, os sindicatos do sector do ensino devem facilitar a estabilidade financeira na Guiné-Bissau, ao afirmar o tesouro público está a ser muito pressionado com as reivindicações constantes.
Em resposta, o SINAPROF disse que não se pode alegar a ilegalidade, uma vez a greve de 90 dias iniciada no dia 2 de Fevereiro não foi desconvocada, daí a sua continuidade devido ao incumprimento pelo governo dos últimos acordos rubricados com o sindicato, declarou José Cumade Indami, Vice-Presidente e presidente em exercício do SINAPROF.
Para o responsável da associação dos Pais e Encarregados da Educação é urgente encontrar uma solução que ponha termo a estas paralizações, pois as crianças não podem continuar a sofrer.
A Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau agendou para hoje uma conferência de imprensa para tornar público a sua opinião face as constantes greves que assolam o ensino público guineense.


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