O governo
considera de ilegal a greve de SINAPROF
A greve que está ser verificada no sector do ensino
público
guineense não
obedece as normas legais, assim julgou o Ministro de Educação,
Artur Silva ao reagir ontem sobre a greve que paraliza outra vez o ensino público,
numa conferência de imprensa conjunta com o ministro das finanças da função pública
e dos Transportes.
Para este governante, o sindicato não
cumpriu com o prazo legal antes de decretar qualquer paralização
laboral.” O SINAPROF deve reconhecer o esforço que o governo tem vindo a fazer
para a melhoria de condições de vida da classe docente”,
frisou o responsável
máximo
da educação.
Para o ministro das finanças, José Mario Vaz, os
sindicatos do sector do ensino devem facilitar a estabilidade financeira na
Guiné-Bissau, ao afirmar o tesouro público está a ser
muito pressionado com as reivindicações constantes.
Em resposta, o SINAPROF disse que não
se pode alegar a ilegalidade, uma vez a greve de 90 dias iniciada no dia 2 de
Fevereiro não
foi desconvocada, daí a
sua continuidade devido ao incumprimento pelo governo dos últimos acordos
rubricados com o sindicato, declarou José Cumade Indami, Vice-Presidente e
presidente em exercício
do SINAPROF.
Para o responsável da associação
dos Pais e Encarregados da Educação é urgente encontrar uma solução
que ponha termo a estas paralizações, pois as crianças não
podem continuar a sofrer.
A Confederação Nacional das Associações
Estudantis da Guiné-Bissau agendou para hoje uma conferência de imprensa para
tornar público
a sua opinião
face as constantes greves que assolam o ensino público
guineense.
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