quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Oposição Democrática congratula-se com os militares


Oposição Democrática acusa CADOGO e o PAIGC de brutalidade

O grupo de partidos políticos da oposição, denominado “Oposição Democrática” acusa o actual Primeiro-Ministro e candidato do PAIGC às presidenciais antecipadas de 18 de Março, o Ministro do Interior, Fernando Gomes e o PAIGC das manobras que estão a ser preparadas para intimidar os cidadãos no seu exercício democrático.
A Oposição Democrática acusa CADOGO de ser o principal mandante da brutal descarga policial com balas reais sobre os manifestantes que reclamavam o direito à voto para o escrutinio de 18 de Março na passada segunda-feira a frente da sede da CNE.
Para este grupo, mesmo que os manifestantes não tivesem cumprido todas as formalidades legais, a Polícia de Intervenção Rápida não devia devia agir daquela forma brutal, “os elementos de PIR devem ser dessuasores e não de repressores” lê-se no comunicado tornado público hoje e assinado pelo seu coordenador, Ibraima Sory Djalo.
Segundo Oposição Democrática, é louvável a intervenção das forças de defesa que evitou que muitas familias estivessem hoje a chorar os seus filhos e é prova que ninguém jamais será morto pela PIR.
Os membros deste colectivo acusam ainda ainda a Liga Guineense dos Direitos Humanos de ser uma máquina de propaganda manipilada por Carlos Gomes Jr., porque em vez de condenar a atitude dos polícias, limitou-se a criticar a intervenção dos militares, continuou ainda afirmando que a Liga perdeu com os objectivos que nortearam a sua criação, que é a defesa dos direitos humanos e não servir o interesse de um grupo.
Recorde-se que na passada segunda-feira, grandes confrontos opuseram as forças de Intervenção Rápida, os manifestantes que nao vao poder votar no pleito elitoral de 18 de Março por nao terem sido recenseados e tropas alegadamente a mando do Estado Maior a frente da sede da Comissao Nacional das Eleiçoes (CNE).
Ha menos de um mês das eleiçoes presidenciais antecipadas, assim infelizmente vai o país.

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