terça-feira, 20 de março de 2012

OPOSITORES DE CADOGO NÃO QUEREM RECONHECER A DERROTA ELEITORAL


Um dia apos a votação, as directorias de campnha de candidatos opostos a CADOGO, nomeadamente de Koumba yala apoiado pelo PRS e do independente Serifo Nhamadjo alegam  irregularidades durante o acto eleitoral do dia 18 de Março.
Ontem, numa conversa com a imprensa, Artur Sanhá, director adjunto da campanha do candidato Koumba Yala, disse haver situaçoes duvidosas em certos circulos eleitorais, onde constatou-se a adulteração dos cadernos eleitorais, atraves de introdução de novos nomes dos eleitorais e na recusa de emissão de cartões de segunda via para alguns eleitores.
Daniel Gomes , director de campanha do independente e desertor do PAIGC, Serifo Nhamadjo, disse haver  irregularidades em muitas assembleias de voto.
Segundo ele, alguns eleitores antes de votarem constataram que alguem tinha já votado no seu nome, quer dizer que houve pessoas que tiveram mesmo numero de cartão eleitoral e mesmos dados, o que é estranho para ele.
Acusou por outro lado que não houve emissão de cartões de segunda via em algumas zonas onde o partido no poder e o seu candidato não têm muita influência.
No entanto, esta posição dos opositores de CADOGO parece ser de pouco relevante para missões de observação eleitoral de União Africana, da CPLP e da CEDEAO que jã deram a primeira apreciação do acto eleitoral de 18 de Março. Ontem, numa conferencia de imprensa foram unânimes em afirmar que as eleições decorreram normalmente e não houve nenhum incidente de relevo.
“Em todas as assembleias de votos em que a nossa estive presente, não houve nenhuma reclamação e os eleitores votaram livremente, cada candiadto teve o seu delegado na assembleia de voto que testemunharam a votação e se houvesse irregularidades estes deviam reclamar no local” cito.
Esta posição de directorias de campanha de adversários de CADOGO só nos pode dar uma certeza, candidato do PAIGC está em grande vantagem sobre eles, porque como adiantar a recusa dos resultardos sem que a entidade competente (CNE) tenha pronunciado e se amanhã a CNE venha a dizer que eles é que ganharam vão rejeitar?
Infelizmente, assim se faz a política no meu pais.

Assinado IM

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