CADOGO GARANTE A SUA VITORIA NA 1a VOLTA

O candidato do PAIGC, Carlos Gomes Júnior  (CADOGO) votou quando eram 11h 25 na sede da União Desportiva de Bissau (UDIB) seu antigo clube.

Acompanhado da sua mulher e outras figuras do seu partido, nomeadamente, a Primeira-Ministra em exercício, Adiato Djalo Nandigna e Directora da Campanha, Augusto Olivais, Secretario Nacional do partido, Braima Camara, deputado da nação e Presidente da Câmara do Comercio, Industria, Agricultura e Serviços (CCIAS) entre outros e seus apoiantes.Depois de exercer o seu direito cívico, disse a um batalhão de  jornalistas que espera  a sua vitoria logo na 1a volta.

Carlos Gomes Júnior concorre pela primeira vez ao cargo mais alto da magistratura, depois de ter lavado por duas vezes o seu partido, PAIGC ao poder.

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AS MESAS DE ASSEMBLEIA DE VOTOS ENCERRARAM

As mesas já encerraram a cerca de duas horas e meia.

O acto eleitoral decorreu normalmente não se verificando quaisquer sobressaltos, alias a missão da observação eleitoral da CPLP através de um dos seus membros, Armindo Maurício disse numa conversa com os jornalista ao principio desta tarde,não haver grandes anomalias no acto eleitoral.

 Contudo,admitiu que teve informações de candidaturas sobre alegadas fraudes, mas que as mesmas não foram "precisas e concretas", pelo que aguarda mais informação. "Há algumas questões relacionadas com os cartões (de eleitor), há de facto nalgumas zonas, mas não podemos constatar quantas, mas parece que não são muitas porque as pessoas que colocam o problema não dizem quantas são", disse o chefe da missão de observadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Sobre o assunto, o cabo-verdiano Armindo Maurício precisou que o problema se prende eventualmente na "não existência de alguns cartões de eleitores, que poderão não ter sido distribuídos, apesar de a CNE (Comissão Nacional de Eleições) afirmar que foram todos distribuídos". 

Esta manha, o independente Henrique Pereira Rosa depois de ter votado no centro da cidade, disse aos jornalistas que há fraudes que se desenham sem no entanto precisar onde ou para favorecer qual candidato.

Cerca de 570 mil guineenses estão chamados as urnas para   escolher um novo presidente apos o falecimento de Malam Bacai Sanha no hospital militar de vale de grace em Paris, França.

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CADOGO fechou a campanha na sede do PAIGC

O candidato do Partido Africano para Independência da Guine e Cabo Verde (PAIGC), Carlos Domingos Gomes Júnior (CADOGO) encerrou a sua campanha eleitoral ontem na sede do partido libertador.

CADOGO que tudo indica será o grande vencedor destas eleições reuniu milhares de militantes, simpatizantes e seus apoiantes ontem a  tarde na praça dos Heróis Nacionais.
Falando ao presentes, CADOGO mostrou-se confiante na vitoria perante milhares de seus apoiantes que vai ser um presidente da unidade e harmonia entre todos os guineenses, dai pediu aos eleitores o voto em massa no seu projecto politico para poder dar a sua contribuição no desenvolvimento da Guine.
Por outro lado, pediu aos seus adversários que reconhecem os resultados que sairão das urnas, porque segundo disse ele, os resultados não se fabricam na secretaria, mas sim no terreno, fruto de um bom projecto politico e confiança popular.

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DIA DE REFLEXAO

A menos de 24 horas de ida as urnas, os eleitores guineenses dedicam o dia de hoje na reflexão para o candidato que apresentou melhor projecto.

Como manda a tradição nestes actos eleitorais, neste dia não se deve fazer qualquer actividade politica ou de propaganda a favor de um ou outro candidato, apesar de notar as pessoas com camisolas com rostos de candidatos e bandeiras dos respectivos partidos ou movimentos que suportam as candidaturas.

O dia de hoje pode ser muito determinante no destino do pais, pois o acto eleitoral de amanha vai resultar da decisão tonada hoje ou se calhar muitos eleitores já decidiram sobre que projecto politico votar, porque ao longo de duas semana da campanha eleitoral tiveram a oportunidade de ouvir propostas dos candidatos para o desenvolvimento e a estabilidade do pais.

A responsabilidade do destino do pais estará nos dedos dos eleitores que vão eleger amanha um Presidente que ocupara o vazio deixado após a morte de Malam Bacai Sanha, dai peço uma profunda reflexão aos guineenses que escolham o melhor que servira os interesses deste povo no plano nacional e internacional para que possamos terminar com este fantasma que tem associado ao nosso pais ao longo de muitas décadas.

Que ganhe o melhor, porque afinal o povo merece a paz depois de muito sofrimento. 

Que o eventual vencedor saiba compreender que a sua vitoria deve corresponder aos anseios do povo e que também abrace os derrotados que por sua vez também reconhecer a derrota.

Anos i guineenses, anos tudo i um som.

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A crise agudiza no PRID

António Afonso Te utiliza ilegalmente as instalações do PRID e a sua bandeira, a denuncia foi feita ontem pelo presidente desta formação politica na oposição, Aristides Gomes.

Falando ontem, na sua residência privada com alguns membros do PRID, o ex-primeiro-ministro no governo do forum, teceu duras criticas ao António Afonso Te, candidato apoiado por uma ala deste partido de como terá assaltado a sede do partido e ameaçar de morte o secretario  nacional do PRID.

Sobre o candidato a apoiar nestas eleições, Aristides Gomes disse que foi feita uma auscultação aos militantes e simpatizantes do partido, onde a esmagadora maioria optou pelo apoio ao candidato independente Manuel Serifo Nhamadjo e dai, não se pode ignorar a decisão da maioria.

No entanto, a directoria da campanha do candidato independente apoiado pelo PRID, Afonso Te já reagiu a esta opinião de Aristides Gomes, Marciano Indi falando aos jornalistas, disse que a sede do PRID nunca foi assaltado, mas sim a maioria dos membros do partido decidiram apoiar Afonso Te como candidato a ser apoiado. Por outro afirmou que Aristides Gomes não pode ficar em França e pretender continuar a liderar o partido acrescentando que ele nunca foi eleito como presidente do PRID e que não e o fundador do partido como alega, porque na comissão instaladora do partido todos os membros fizeram parte."Aristides Gomes chegou e nem se dignou de ir na sede do partido e sentou em sua casa com alguns militantes descontentes do partido, onde esta o espírito da democracia?" frisou Indi.

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O líder do PRID regressa ao pais

Depois de três anos de ausência no pais, Aristides Gomes, antigo Primeiro-Ministro depois da vitoria do falecido presidente Nino Vieira chegou ontem ao pais.

Após a sua falou da situação politica do pais e da governação, onde enumerou alguns aspectos positivos na governação do PAIGC.

Instado sobre a candidatura de António Afonso Te alegadamente apoiado pelo Partido Republicano da Independência para o Desenvolvimento (PRID) foi peremptório em reafirmar que o Afonso Te não e candidato do PRID.

Sobre as eleições, alguns dirigentes do PRID encontram-se reunidos na sua casa para decidir o apoio a um dos nove candidatos a corrida presidencial.

Recorde-se o PRID vive uma grande crise de leadership depois anulação do ultimo congresso e indigitação do Afonso Te pela de alguns militantes do partido.

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Na recta final da campanha

 A campanha eleitoral para as presidenciais antecipadas de 18 de Março esta na recta final.

Os candidatos só tem hoje e amanha para conquistarem o seu eleitorado afim de votar no seus projectos políticos.

Durante duas semanas os candidatos e os seus apoiantes percorreram todo o território nacional em busca do voto, uma campanha fraca tendo em conta a falta do projecto politico de muitos candidatos que se limitaram a fazer acusações e difamações ao candidato do partido no poder, o grande favorito para estas eleições.

No entanto, os militares e para-militares assim como funcionários em missão de serviço que não estarão no local de voto no dia das eleições estão a votar hoje na CNE e nas CRE, conforme esta regida na lei eleitoral.

Sobre estas eleições, a comunidade internacional já chamou atenção a todos os candidatos no sentidos de respeitarem os resultados que sairão das urnas, reflexo da vontade popular e evitarem situações que possam comprometer este processo. 

Noutra frente, o PAIGC, numa conferencia imprensa realizada na sua sede denunciou algumas anomalias que estão a ser preparadas por um candidato, neste caso, Koumba Yala que terá incitado aos seus simpatizantes de irem votar mesmo se não recuperarem seus cartões de eleitores.
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ATAQUES PESSOAIS MARCAM A CAMPANHA ELEITORAL NA GUINE-BISSAU

Timidez e falta de projectos políticos na campanha eleitoral

A campanha eleitoral iniciada no dia 2 de Março está a ser marcada com timidez e falta de projectos políticos susceptiveis de captar atenção dos eleitores.

Nestes primeiros três dias da campanha é notoria acusações, difamações ao candidato do partido do poder, PAIGC, Carlos Gomes Júnior contrariamente aos preceitos do código da conduta eleitoral elaborada pela Sociedade e CNE, documento assinado por dois dos 10 candidatos que profilam à corrida presidencial, nomeadamente,Carlos Gomes Júnior e Luis Nancassa.

Alguns candidatos têm muita dificuldade em congregar massa popular, falta da credibilidade pela parte do povo e limitam-se a lançar ataques em vez de ideias inovadoras com vista ao desenvolvimento e a coesão do povo e da sociedade guineense.

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A DIRECÇAO DA UPG DESMENTE FERNANDO VAZ

A UPG NÃO APOIA A CANDIDATURA DE SERIFO NHAMADJO

A Comissão ad-hoc da Uniao Patriotica Guineense, partido da oposição sem assento parlamento não apoia a candiadatura de Serifo Nhamadjo conforme anunciado publicamente por um dos elementos deste partido,Fernando Vaz em como o seu partido daria  o seu apoio incondicional ao candidato independente desertor do PAIGC, Serifo Nhamadjo.

Ontem, numa conferência de imprensa, o Presidente da comissão da UPG, Fausto Mendes desmentiu a posição de Nando vaz. “ Após uma profunda análise dos candidatos que profilam para a corrida presidencial, a direccção do partido decidiu dar liberdade de votos aos seus militantes e não apoiar a candidatura de Nhamadjo” rematou Fausto.

Para ele, Fernando Vaz, não tem legitimidade de falar do apoio à qualquer candidato em nome do partido, deveria referir apenas que um grupo restrito de militantes da UPG, incluindo ele  decidem apoiar Nhamadjo.

Por outro lado, Tomé Vaz, disse que Fernando Vaz não é dirigente de UPG, mas sim o seu representante na Oposição Democrática, portanto a sua posição não vincula a direcção do partido. “ Nos últimos tempos, Fernando Vaz tem feito algumas afirmações que não resultam da decisão do partido foi chamado atenção várias vezes persistiu e chegou a hora de meter um ponto final com isso” acrescentou Tomé Vaz, da direcção da UPG.

Para Fernando Té, um outro responsável da UPG presente na conferência de imprensa, o seu apoio, em nome de alguns membros do partido  ao candiadto do Partido Africano da Independência da Guiné e de Cabo Verde, Carlos Gomes Junior ( CADOGO) em nome de alguns membros da UPG, porque é único na altura que reune condições e goza do prestígio a nivel nacional e internacional.

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MANELINHO VERSUS LOBATO

Estabilidade ou instabilidade na Federação de Futebol da Guiné-Bissau

Alegada eleição do senhor Manuel Irênio Nasimento Lopes, vulgo Manelinho à testa da FFGB por parte dos vinte cinco dos trinta e cinco clubes de futebol da Guiné-Bissau pareceque  não vai resolver a longa crise que abala o nosso futebol nestes últimos tempos.

Ontem, ao abandonar a sala da Assembleia Geral da FFGB realizada no hotel Azalai, José Medina Lobato disse que não havia condiçoes para a realizaçoes das eleiçoespor estarem na sala alguns clubes e delegados que não têm direito ao voto, afirmando que uma nova data para o escrutínio seria maracada.

Após estas eleições, algumas figuras do desporto nacional manifestaram a sua solidariedade com o nove Presidente da FFGB, Manelinho, nomeadamente do senhor Armando Manhissa, antigo futebolista e treinador do futebol.

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LOBATO ABANDONOU A SALA ASSEMBLEIA GERAL DA FFGB

As eleições na Federação de Futebol iniciadas  esta manha no Hotel Azalai, em Bissau  poderão ficar novamente comprometidas.

No momento em publico este blog, o Presidente cessante da FFGB, José Medina Lobato abandonou a sala da reunião alegando falta de transparência no processo.

Os dirigentes de outros clubes continuam reunidos para posterior tomada de decisão.

Recorde-se a FFGB viveu uma longa crise desde mês de Outubro, tudo porque o actual presidente não quer a candidatura de Manuel Irênio Nascimento Lopes, vulgo Manelinho. Esta crise tem impossibilitado o inicio do campeonato nacional de futebol em todas as categorias.

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Eleitores intensificam recuperação de cartões

Há  menos de uma semana para o fim do prazo estipulado pela CNE para emissão de cartoes de segunda via para os leitores,  intensifica-se a recuperação de cartões pela parte dos mesmos.

Ontem e esta manha, estive em diferentes brigadas de emissão de cartões onde testemunhei uma grande afluência dos eleitores a recuperar seus cartões para poderem votar no dia 18 de Março corrente.

E de salientar que para estas eleições presidenciais não se realizou o recenseamento de raiz tendo em conta o prazo estipulado e dificuldade logísticas segundo a CNE.

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ANOS I GUINEENSES, ANOS TUDO I UM SOM

A CAMPANHA ELEITORAL ARRANCA HOJE

A campanha eleitoral para eleições presidenciais antecipadas de 18 de Março iniciou hoje em todo o território nacional.

Como é de tradição é altura em que os políticos  e os seus apoiantes saiem caça ao voto, apresentando os seus projectos para o desenvolvimento do país.

Numa sociedade como nossa, onde o analfabeto tem uma grande porcentagem, na maioria das vezes os políticos ao invés de apresentar projectos políticos crediveis e execuíveis, limitam-se apenas a fazer aventura de cidade à cidade, tabanca à tabanca em busca de afinidades étnico-tribais ou religiosas para conseguir votos, o que tem contribuido negativamente na construção da nação guineense.

Estas eleições de 2012 acontecem num momento peculiar da nossa história, é pelo menos a 1ª vez em que os guineenses são chamados a urna onde a comunidade internacional tem uma visão positiva do estado da nação, aliás os apoios e os discursos emitidos nos últimos tempos confirmam a nossa opinião e 1ª vez onde a grande maioria dos partidos da oposição contestam uma candidatura, evocando a sua ilegalidade sem no entanto saber mostrar verdadeiros argumentos legais que provam a sua posição.

O povo guineense, vítima de desgovernação de longa data por grande parte de políticos e sempre esperançado na melhoria ou desenvlvimento do país, parece ter muito aprendido com os erros destes ao saber nos recentes actos eleitorais mostrar o seu civismo e não se deixar de arrastar por falsos projectos ou discursos.

Infelizmente, parece que muitos políticos ainda não compreenderam ou fingem não compreender que o povo guineense agora está muito maduro e não pode ser enganado, aos que querem o poder tomando boleia na religião ou tribo em vez de ideias inovadoras, conciliadoras e realistas devem mudar de rumo, porque “povo ka burro” não há e nunca haverá o espaço para estes politiquentes na Guiné, pois o nosso saudoso lider imortal, Amilcar Cabral, combatente número da nossa independência do qual muitos hoje  reclamam o legado já tinha unido os guineenses e ninguém os separará.

É triste e lamentavel quando as pessoas sem dignidade ou honestidade evocam  o islamismo para atingir seus alvos, ninguém pode associar esta nobre religião às suas fantasias, pois está acima de todo e qualquer projecto político.“Rassadures na vota na guineense ku mereci sê konfiança, kim ku misti rassadures pa i tchoma elis na mesquita lá ku kau di rassa e não na campo de política”

Ser combatente ou filho de combatente não é razão para ser eleito Presidente da República, nao estamos na eleição de Associação dos Combatentes da Liberdade da Pátria e nem na busca dos seus herdeiros, porque o próprio Cabral dizia que a independência é o programa mínimo, o programa maior seria a construção ou desenvolvimento da nação que só os mais honestos, justos, crediveis e preparados podem cumprir, o povo guineense vai eleger aquele que possuir um projecto realista e execuível, mesmo se ontem não esteve nas fileiras dos que lutaram pela independência nacional.

A maior vitória e reconhecimento à comunidade internacional que desde sempre esteve ao nosso lado, é de pautar pelo civismo e pelo patriotismo na campanha eleitoral, no reconhecimento dos resultados que sairão das urnas e no respeito aos poderes legalmente constituidos. Porque afinal o que nos une ( Guiné-Bissau) é mais forte do que aquilo que nos pode separar.

“Anôs guineenses, anôs tudo i um som”

Que DEUS abençôe a Guiné-Bissau

Amin!

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O POVO NÃO RESPONDEU AO APELO DA OPOSIÇÃO

Frustrada, a marcha da Oposição Democrática

A marcha de partidos politicos com e sem assento parlamentar realizada ao princípio desta tarde foi um fracasso total, conforme se pode testemunhar pelo número de participantes e o grande atraso verificado no início da marcha.Inicialmente prevista para às 8 horas foi adiada depois para às 11 horas e os marchantes só sairam da Chapa de Bissau às 12 horas.
O mais estranho é que quase nenhum dos líderes deste grupo de partidos participou activamente na marcha.

Os marchantes acusam o STJ de não pautar pela legalidade ao validar a candidatura de CADOGO “ se CADOGO passar como candidato quem é que vai responder à justiça na Guiné-Bissau pelos crimes comitidos?” aclamam os manifestantes.

Para os manifestantes, o Supremo Tribunal de Justiça tem todos os elementos que provam a inconstitucionalidade da candidatura de Carlos Gomes Jr. e fez o contrário, por isso a Oposição Democrática remeteu dois pedidos de impugnação da candidatura de CADOGO ao que O STJ não deu resposta favorável.

Interpelado pela imprensa sobre o numero insignificante de marchantes, Fernando Vaz disse tratar-se de uma estratégia política, “ nós estamos cientes das manobras que estão a ser feitas para inviabilizar a nossa marcha, mas estamos convictos na nossa posição”.

É de salientar esta marcha já mereceu a reacção da comunidade internacional, ontem numa audiência com Presidente Interino da República, o representante de Ban K-Mon na Guiné-Bissau, Joseph Mutaboba considerou de inoportuna esta marcha.

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Sindicatos do sector judicial solidarizam com os magistrados do STJ

Sindicatos do sector da justiça em defesa ao Supremo Tribunal da Justiça (STJ)

Os três sindicatos do sector judicial solidarizaram-se hoje numa conferência com os magistrados do STJ vitimas de acusações  pelo colectivo de 15 partidos da oposição chamado “Oposição Unida” de não pautar pela legalidade ao validar a candidatura de Carlos Gomes Jr.

Para estes magistrados, a decisão de Supremo Tribunal de Justiça não podem ser postas em causa pelas pessoas sem factos jurídicos. “Os juizes decidem livremente e na base da lei sobre qualquer assunto do interesse público” acrescentram os magistrados.

O poder judicial tem a missão de administrar a justiça em qualquer estado democrático ao exercerem legitimamente a sua missão de acordo com a lei.

Caso haja reclamações há fóruns próprios para resolução de qualquer conflito em vez de pautar pela difamação e insultos como foi feito pelos partidos subscritores. Cada juiz defende a sua opinião votando à favor ou contra, conforme a interpretação que faz da lei sem que a sua posição seja posta em causa.

Apelaram aos políticos que sejam mais moderados na interpretação da lei e não confundir a opinião pública para atingir os seus fins ao lamentar as interpretações destes partidos sobre a validação da candidatura de CADOGO  da qual acusaram o STJ de prestar mau serviço ao povo até ao ponto de apelidar o Supremo Tribunal de Pouca vergonha.

Governo em volta face com o SINAPROF

O governo considera de ilegal a greve de SINAPROF

A greve que está ser verificada no sector do ensino público guineense não obedece as normas legais, assim julgou o Ministro de Educação, Artur Silva ao reagir ontem sobre a greve que paraliza outra vez o ensino público, numa conferência de imprensa conjunta com o ministro das finanças da função pública e dos Transportes.

Para este governante, o sindicato não cumpriu com o prazo legal antes de decretar qualquer paralização laboral.” O SINAPROF deve reconhecer o esforço que o governo tem vindo a fazer para a melhoria de condições de vida da classe docente”, frisou o responsável máximo da educação.

Para o ministro das finanças, José Mario Vaz, os sindicatos do sector do ensino devem facilitar a estabilidade financeira na Guiné-Bissau, ao afirmar o tesouro público está a ser muito pressionado com as reivindicações constantes.

Em resposta, o SINAPROF disse que não se pode alegar a ilegalidade, uma vez a greve de 90 dias iniciada no dia 2 de Fevereiro não foi desconvocada, daí a sua continuidade devido ao incumprimento pelo governo dos últimos acordos rubricados com o sindicato, declarou José Cumade Indami, Vice-Presidente e presidente em exercício do SINAPROF.

Para o responsável da associação dos Pais e Encarregados da Educação é urgente encontrar uma solução que ponha termo a estas paralizações, pois as crianças não podem continuar a sofrer.

A Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau agendou para hoje uma conferência de imprensa para tornar público a sua opinião face as constantes greves que assolam o ensino público guineense.

Oposicao protesta contra a validacao da candidatura de CADOGOO

Oposição quer inviabilizar as eleiçoes presidenciais antecipadas

O grupo de partidos de oposição com e sem assento parlamentar denominado “Oposição Unida” não quer que as eleições se realizem no dia 18 de Março que vem. Tudo tem a ver com as recentes movimentações e declarações deste grupo que já marcou uma marcha para o amanhã dia 1 de Março, como forma de manifestar o seu desagardo pela forma como o Supremo Tribunal de Justiça validou a candidatura do actual primeiro-Ministro, Carlos Gomes Jr. “ Vamos  ocupar as instalaçoes do  STJ para que a justiça seja feita”, precisou a Oposição Unida.

Ontem, numa conferência de imprensa, acusa o STJ de não pautar pela legalidade e de querer que pais viva outra vez  na turbulência, este grupo de partidos apelidou o Supremo Tribunal de Justica de Supremo Tribunal de Pouca Vergonha.

Segundo a Oposição Unida, ao validar a candidatura de CADOGO, o STJ mostra a sua impotência face as pressões do CADOGO e do seu partido, por outro lado este grupo de partido acusa ainda o partido no poder de querer manipular as eleições pela forma como a emissão de segunda via de cartão dos eleitores está a ser realizada.

O colectivo destes partidos cientes de grande apoio e popularidade de CADOGO pela sociedade guineense e com medo deste vier a ganhar as eleições logo na 1ª volta, tentam agora inviabilizar o processo eleitoral para evitar grande humiliação que o povo lhes quer dar.

Ontem, foram estes politicos que exigiram intransigentemente a realização do escrutínio no prazo limite da constituição sem ter em conta as particularidades do país, são os mesmos que reclamam o recenseamento de raiz porque agora que sabem o pleito eleito é inalterável e não possuem meios para realizar a campanha,estão a tentar impedir a realização das eleições ou de não vier a reconhecer os resultados elitorais.

Mas o povo fará sabiamente a justiça, pois na democracia a voz de povo é soberana.